Vicente da Silva e Castro, natural do lugar da Povoação, freguesia de São Gens, Fafe, mandou construir depois de regressar do Brasil os hotéis Central e o Hotel Fafense na final do século XIX, início do século XX. 
Cada um deste Hotéis tinha cerca de 30 quartos, com serviço de almoços e jantares. Fabricavam pão e doçarias, destacando-se o pão-de-ló e as cavacas.
Foram sucessivamente herdeiros do Hotel Fafense, Manuel da Silva e Castro, Ezequiel da Silva e Castro e João da Silva e Castro.
O Hotel Fafense, também conhecido por Hotel do Examblador, era muito 

frequentado pela média burguesia portuense e lisboeta, que procuravam em Fafe a sua estância de repouso, assim como, “brasileiro”, que, dirigindo-se para as suas terras de origem (Basto e Trás-os-Montes), aqui pernoitavam em descanso.
No Jornal “O DESFORÇO” de 1 de Novembro de 1928, lê-se que o Hotel Fafense serve sempre bem, é espaçoso, alegre, é um dos mais antigos e um dos que mais capricha nos seus serviços.
No início da década 70, a família Domingues, da freguesia de Queimadela (Fafe) adquiriu o hotel à família Silva e Castro...(ler mais)